Olá, internautas
A Rede Record estreou, recentemente, “Legendários”. O novo programa de Marcos Mion conta com um elenco recheado de ex-contratados da MTV. A atração serve como uma opção para as noites dos sábados, dia fraco da nossa tevê.
Nestas duas primeiras apresentações, “Legendários” não mostrou a que veio. A falta de identidade compromete a nova aposta da Record. A proposta não ficou clara. É um programa de humor? De Variedades? Um “liquidificador” que junta diferentes propostas para diversos públicos?
A linha “CQC” estoura no vídeo no momento do João Gordo. Até mesmo, as animações dos geradores de caracteres mostram forte inspiração no concorrente da Band. João entrevista bem ao estilo de Danilo Gentili ou Rafinha Bastos. O ex-MTV perdeu também sua identidade conquistada no “Gordo Visita”, por exemplo. Já as modelos que embelezam o cenário remetem claramente ao “Pânico na TV”.
No último sábado (17/04), o humor desapareceu de vez. Mion comandou um quadro bem ao estilo Gugu ou Luciano Huck. O apresentador propôs um desafio para um senhor que desejava o projetor de cinema 35 mm. Se ele acertasse as respostas de duas perguntas, conquistaria o prêmio. Isso é tentar mudar o mundo?
No programa de estreia, o politicamente correto invadiu a arena de Mion. O programa plantou árvores para compensar a emissão de carbono gerada pela atração em um ano. Ficou meio piegas. Bons momentos surgiram em câmeras escondidas que flagraram o preconceito velado em nossa sociedade.
“Legendários” ainda precisa encontrar seu caminho.
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