terça-feira, maio 04, 2010

Últimas da TV (04/05)

Cultura
A TV Cultura já tem virtualmente seu novo presidente, João Sayad, que foi o único que apresentou sua candidatura até o dia de ontem, limite, respaldado por 21 conselheiros.
João já tem toda uma programação definida pra emissora. E, centralizador, vai cuidar pessoalmente de tudo. Só falta João ser apresentador de programa.
Uma triste Paisagem
O todo poderoso da Band hoje é Marcelo Meira. E depois de um monte de coisas esquisitas que o tal Marcelo disse na apresentação de sua nova programação pra 2010, temos já a ideia do que vai acontecer.
Marcelo bradou em evento de semana passada que seu objetivo é de tomar o segundo lugar do ibope, atualmente disputado entre SBT e Record, ainda este ano. E demonstrou certa imaturidade nas declarações ao mostrar como pontos fortes de sua programação Otávio Mesquita, Adriane Galisteu e Daniela Cicarelli.
Marcelo Meira deve estar brincando. Não podemos dizer que trata-se de um diretor neófito porque ele está por muito tempo na Band. Mas o tempo não significa aprendizado ou competência. Longe disso, no caso de Marcelo Meira. Tirando o CQC, nada mais dá ibope significativo lá que dê a ideia de uma segunda colocação. E o futebol é eventual e depende da Globo.
Depois, declarar que precisa rejuvenecer a emissora, é uma cópia das declarações do antigo diretor geral da emissora, Rubens Furtado, há 15 anos atrás, quando Marcelo era gerente da emissora lá em Brasília.
Johnny Saad, dono da Band, pode se dar ao luxo de errar muito, pois mais de metade de seus custos são pagos pelos programas evangélicos que em muitos momentos dão maior ibope que a própria programação de Marcelo Meira. Se não tiverem os evangélicos pra pagar os horários comprados, os diretores da TV não saberão fechar o tal caixa.
RedeTV e a estranha direção de um programa
Até agora não disse a que veio a nova direção do programa Manhã Maior, da RedeTV, apresentado por Daniela Albuquerque. Não tem polêmica nem dinâmica adequada tornando-se enfadonho a maior parte do tempo, sendo que o restante do programa chega a ser desinteressante pela forma com que assuntos são mostrados.
Talvez o novo diretor, que o nome não me recordo, com biografia extensa na área acadêmica e internacional, esteja acostumado a grandes planejamentos, trabalhos de conclusão de cursos e outros meandros do ensino que demoram um tempo maior pra serem colocados em prática.
Neste caso, talvez possamos dar um tempo de quatro anos pra que a nova direção mostre a que veio, pois no caminho atual, ainda está na fase de uma descoberta do que será seu futuro programa. Sendo o programa da esposa de Amílcare Dalevo, dono da RedeTV, então o tempo é infinito pra que sua esposa aprenda a apresentar o programa e a comandar também, e o diretor dirija e descubra que caminho tomar e o que apresentar ao público.
Vamos entender que por ser diretor e professor da FAAP, o novo diretor precisa se preocupar com sua imagem de mestre diretivo perante os alunos e a direção da faculdade. Afinal, com um programa tão extenso nas mãos e com tanta liberdade de ação, ele vai demonstrar na prática tudo que instrui seus alunos a fazer.
Com certeza, a meta do ibope de um programa deve ser alienígena ao conteúdo universitário que está mais preocupado em apresentar um produto de elevado conteúdo. Ibope é pra coisas populares como Globo, SBT e Record. Ter 1 de ibope, que atualmente o programa tem, deve ser apenas um detalhe que mostra que o público não está qualificado a entender o conteúdo do programa.

Por: James Akel

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