Pelo visto a “bola da vez” nos comentários do site é a produção da Record, “A História de Éster”. Já li muita coisa sobre a história em diversos veículos de comunicação, mas o que mais me chamou a atenção foi a do post deixado aqui no site pelo colaborador A Duran. Ele nos traz um texto no qual coloca como pano de fundo o “resgate de valores que já enterramos”.
Primeiramente não acredito que os valores estejam enterrados, afinal, por mais que a programação das televisões – e aqui incluo as maiores redes abertas – sejam cunhadas sobre a exposição de corpos e situações por vezes constrangedoras, ainda assim, existem muitos programas bem produzidos e que nos trazem uma boa devolutiva de conhecimento.
É louvável o esforço da Record em produzir um texto bíblico e querer ser opção em um horário concorrido, mas o que se viu até agora, foi muita propaganda e marketing em cima da mini série. O texto é bem escrito e ágil, mas ainda falta – pelo ou menos ao meu ver – mais realidade e “força” para compensar o investimento. Vide as primeiras cenas do primeiro capítulo, quando os guardas invadiram a cidade e a jovem Ester, teve que fugir. A cena em que o pai dela brigava com os guardas foi bem “simples”, assim como a morte de sua mãe. Faltou realismo.
Terminando o comentário em cima do que fez o A Duran, tenho que discordar novamente quando fala que “A Historia de Ester” é um “inicio do resgate dos grandes clássicos e seus valores mais profundos”. Já tivemos na Globo produções belíssimas que não foram talhadas sobre a ótica sexual ou pejorativa – Os Maias, Hoje é dia de Maria – e nem por isso dissemos que estavam “resgatando os valores perdidos”.
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