sexta-feira, março 12, 2010

Maria Fernanda Cândido volta ao trabalho após ter filhos

Já em seu primeiro filme, Dom (2003), Maria Fernanda Cândido foi premiada com o Kikito de melhor atriz no prestigiado Festival de Cinema de Gramado. Dois anos depois, ela foi a Cátia de Sal de Prata, de Carlos Gerbase. Mas de lá para cá a atriz não fez mais filmes. O jejum está sendo quebrado este ano, quando Maria Fernanda já roda uma longa-metragem, Aparecida, e acertou sua participação em outro, Fronteira de Sangue. A atriz conversou com o R7 sobre a retomada de sua carreira na Sétima Arte.

- Não dei um tempo no cinema. Dei um tempo geral na minha carreira. O que aconteceu é que nos últimos quatro anos eu tive dois filhos (Tomás e Nicolas). Diminuí consideravelmente a quantidade de trabalhos. Fiz um de cada vez, o que não acontecia antes. Nesse período fiz duas microsséries e uma peça de teatro.

Maria Fernanda está feliz com seu reencontro com o cinema.
- São dois projetos que me interessaram muito. Me agrada fazer um filme e já ter outro engatilhado. Adoro a Sétima Arte e tenho uma formação de cinema com a preparadora Fátima Toledo durante quatro anos. Estou feliz.
A atriz, até o começo de abril, está ocupada com as filmagens de Aparecida, de Tizuka Yamazaki, no Vale do Paraíba, região de São Paulo. No filme, que se passa nos dias atuais, ela é Beatriz, uma executiva com MBA que namora o protagonista, Marcos (Murilo Rosa).
- O filme narra a história de Marcos, que passa por muitas dificuldades na vida, carregando muitos traumas. Ele teve problema com o pai e acaba passando isso para o filho. Beatriz é forte e bem estruturada, fazendo um contraponto com o namorado. Eles se complementam. É meu primeiro trabalho com a Tizuka e estou encantada.

Em entrevista ao site R7, a atriz respondeu onde está na história a questão da fé, já que o filme tem como título o nome da padroeira do Brasil.
- Há o elemento da fé, sim. O personagem Marcos faz um resgate da fé perdida após uma tragédia. Mas não é um filme sobre religião ou sobre a santa. É uma história encantadora, que mesmo sem o aspecto religioso seria um ótimo roteiro. Tem muita ação dramatúrgica.
Em seguida, mas ainda sem data, Maria Fernanda vai se dedicar a Fronteira de Sangue, de Ricardo Zimmer. No longa-metragem, que terá também Luciano Szafir, ela será Helena.

- Este filme promete. É um épico que conta um pedaço da história do extremo sul do país. Vai ajudar muito a perpetuar a memória de todos. Será todo rodado em locações no Sul. A Helena vai viver uma saga, com muitas reviravoltas, altos e baixos, com sofrimento, mas também grandes conquistas. É uma personagem real e muito interessante.
Por conta dos trabalhos e pelo fato de ter feito a microssérie Dalva & Herivelto recentemente, Maria Fernanda não deve aparecer na TV tão cedo. Além dos filmes, ela se prepara para voltar aos palcos com a peça O Demônio de Hannah, a qual a atriz assina também a produção executiva.
- Comprei os direitos autorais da peça de Antoine Rault, da nova geração do teatro francês. Agora estou correndo atrás de patrocínio, mas deve estrear em São Paulo no segundo semestre. A montagem vai contar o reencontro da filósofa alemã Hannah Arendt (1906-1975) com seu professor e amante, o filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976), depois de 20 anos afastados, já que ela teve de fugir para os Estados Unidos por ser judia na Alemanha nazista. É uma peça lindíssima e vou atuar como a Hannah.

Com tanto trabalho, você pensa em ter mais filhos?
- Não. Ter dois já está maravilhoso. Estou bem feliz com eles.
Palavra de mãe coruja.

Um comentário:

Anônimo disse...

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