A novela “Bela, a feia” deu uma virada na história com a transformação da protagonista, vivida por Giselle Itié, em uma linda mulher. Desde que a atriz surgiu na pele de Valentina – identidade falsa usada por Bela para se proteger de seus perseguidores – subiu a audiência da trama da Record, que foi esticada até o fim de maio. Integrante do elenco, Silvia Pfeifer acompanhou de perto esse processo. Afinal, na história sua personagem, Vera, ganhou status de fada madrinha. Só que, em vez de usar o poder do bom gosto para transformar uma Gata Borralheira em princesa, como no conto infantil de “Cinderela”, ela fez de Bela, uma jovem cafona e desajeitada, uma mulher sensual e desejada.
- Vera deixou de ser aquela mulher reclusa, dominada pelo marido, e desabrochou para a vida. Achou que deveria fazer o mesmo por Bela – diz a atriz.
Enquanto a mocinha não aparecia renovada, Silvia ouvia pelas ruas e até pelos corredores da Record a mesma pergunta.
- Queriam saber quando ela ia mudar a Bela, o que Vera estava fazendo. Eu tinha ideia de que os óculos de grau e o aparelho iam sair, mas não podia imaginar que ela ia ganhar lentes de contato – conta Silvia, que aponta a boa química em cena entre ela e Giselle como ingrediente fundamental no sucesso da dupla. – Não estaria dando resultado se não existisse essa sintonia entre nós. Giselle é muito divertida, criativa e puxa nossas cenas para esse lado.
Silvia também comemora a nova fase de sua personagem, bem mais leve do que no início da trama de Gisele Joras.
- Nos primeiros capítulos, eu travava uma briga interna comigo para conseguir dar a carga dramática que o papel pedia. Era um exercício acertar essa dose. Eu vinha cinco vezes mais dramática do que eles tinham imaginado. Agora, é mais prazeroso. Vera ganhou humor e está em diferentes cenas. Tem momentos de ação, emoção e brincadeira – explica ela.
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