quinta-feira, maio 13, 2010

BAND pode sim sonhar com o 3º lugar de audiência

A Band divulgou e já pôs no ar sua programação de 2010 com mudanças pontuais, principalmente na grade noturna. A emissora garantiu ter forças suficientes para brigar pelo terceiro lugar na média dia de audiência com o SBT – que ocupa a posição atualmente e sonha em retomar a vice-liderança.
Desde que a cúpula da emissora afirmou isso, inúmeras chacotas começaram a circular pela Internet e pela mídia em geral. As piadas ocorreram principalmente devido a falta de estrutura atual da Band que, de maneira geral, sofre para conquistar a 4ª posição de no ranking do Ibope. Sua média pelas manhãs gira normalmente em torno do um ponto, ficando entre 3 e 3,5 pontos atrás do SBT e, em alguns casos, atrás da TV Cultura.

A tarde, a emissora as vezes perde para a Rede TV, sempre por diferença minúscula, mas também segue muito longe do SBT e essa diferença somente diminui a noite, quando há um salto e, desde que a nova grade foi lançada, houve inclusive algumas vitórias. Na média dia, a Band fica em média 2 a 3 pontos atrás do SBT, diferença significativa.
Porém, não há motivos para duvidar que exista uma chance da rede ultrapassar essa barreira e ser a 3ª maior emissora do país. É evidente que isso não vai ocorrer hoje ou amanhã. É preciso maior investimento, organização e uma visão mais planejada. Mas, nada que se compare ao investimento que a Rede Record fez, por exemplo, que a levou a vice-liderança.

A grade noturna da Band é um achado. Ótimos programas, todos com grande aceitação do público e mostra que, no principal horário da TV brasileira, a emissora está preparada para brigar, inclusive com a Record em alguns momentos. “CQC”, “A Liga”, “É Tudo Improviso”, “Futebol”, “Polícia 24 Horas” e “Tribunal na TV” vêm dando bons resultados e surpreendendo positivamente na audiência e na crítica. A estréia das séries na próxima semana pode colocar definitivamente a emissora na briga pelo terceiro lugar no horário nobre.

O motivo pela emissora poder sonhar em se tornar maior que o SBT não está necessariamente ligado ao crescimento e investimento, mas a acertos na sua grade de programação e principalmente a fragilidade da direção na concorrência que, após um ano extremamente feliz e de crescimento, voltou a se perder e aparentemente está a beira do caos. Se a cúpula da Band usar este momento a seu favor, é bem provável que os resultados sejam melhores do que os imaginados pelos mais otimistas.

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